Atacante não promete gols, só muita luta.

De surpresa, o treinador do Remo, Giba, foi à sala de imprensa. Descontraído, disse que a sua presença, fora da programação traçada pela assessoria do clube, era para fiscalizar a conversa entre repórteres e jornalistas, sobretudo, a respeito de assuntos que envolvem a comissão técnica. "O que o Didão falou de mim?", disse. "Perguntem para o Zé Carlos quantos gols ele fará!", exclamou, bem humorado. O Remo volta a campo, domingo (01/08), contra o América (AM), fora de casa.

Questionado, o centroavante evitou promessas. "Não vou prometer gols, mas espero que os números sejam favoráveis no final do campeonato", comentou. Ainda sem marcar no Brasileirão, Zé Carlos se defendeu dos críticos. "Não me sinto pressionado. Os gols que fizemos na competição e que nos valeram três pontos saíram dos meus pés", argumentou. "Quando sair o primeiro gol, vão entrar vários", disse, confiante. Na visão do jogador, na partida contra o Cametá, faltou sorte e, na rodada seguinte, diante do Cristal (AP), as oportunidades foram escassas.

Talvez como uma estratégia para repassar confiança ao seu pupilo, Giba decidiu dar a faixa de capitão ao atleta. Trata-se de um rodízio promovido pela comissão técnica para encontrar a liderança ideal. "Vou orientar meus companheiros pela experiência que tenho. Mas todos têm o direito de falar", garantiu Zé Carlos. "Se vencermos, vai ser um passo muito grande para a classificação", encerrou.

fonte: Diário do Pará

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