Danilo, um guerreiro.

Ajoelhado, com as mãos indicando um agradecimento aos céus, assim que o Remo conseguiu o empate-relâmpago. Foi uma das cenas mais emblemáticas de Danilo Mendes, meio-campo do Remo. Outra interessante foi a "chuva" de aplausos, seguidos de gritos eufóricos do seu nome, após o árbitro Paulo César de Oliveira encerrar o clássico Re-Pa, de número 702 da história. Danilo, de fato, foi um dos principais jogadores do esquadrão azulino. Engraçado que as circunstâncias do jogo proporcionaram a definição. Com um jogador a menos, a ordem no Remo era jogar mais retraído. Daí, quem apareceu foi o carioca de 25 anos, que já caiu nas graças da torcida, sobretudo devido à sua entrega.

O camisa 5 remista não é um jogador de grandes recursos técnicos, contudo, é voluntarioso, "carrega o piano" - daqueles imprescindíveis a qualquer equipe. "Foi um jogo extremamente difícil. Tudo foi complicado", disse, assim que saiu do gramado. De acordo com o cão-de-guarda, o resultado final do choque-rei deve ser motivo de festejos pelo lado do Baenão em função das "circunstâncias da partida", como disse, referindo-se à expulsão do companheiro de marcação no setor de meio-campo, Ramon. "Eu acredito que o empate foi lucro para a gente", disse. "Nossa equipe se superou. O empate acabou tendo um sabor de vitória", repetiu. Ainda é cedo, mas a pergunta já ecoou: surgirá um novo ídolo?

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